Como os TEARES foram evoluindo?

O conhecimento e as habilidades foram se desenvolvendo com base na experimentação, tentativa, acerto e erro.
Desde os tempos remotos, o tecido é composto pela disposição ordenada de fios, tanto no sentido longitudinal (comprimento – URDUME, quanto no sentido transversal (largura) TRAMA.
Com o poder criativo do homem, foi desenvolvido um artefato que facilitasse ao homem a produção artesanal do tecido: o TEAR. E assim se foi evoluindo, como nos primórdios da civilização.
Os teares mais simples são feitos juntando-se 4 varinhas. Basta cortar e amarrar os fios na vertical e passar os fios na horizontal. Esta é a base da tecelagem. Com a ajuda de pregos ou rebites nos lados dos fios verticais, o trabalho pode ser facilitado.
Hoje, tecer é um artesanato e uma arte popular, uma terapia com ou sem fins lucrativos para muitas pessoas.
Desde que se inventaram o tear, até os dias de hoje, existem 2 movimentos fundamentais que nunca mudam:
- A abertura da cala
- A inserção da trama
Cada tipo de tear executa a abertura da cala de maneira diferente. Nos mais antigos usavam pedaços de madeira. Nos mais modernos, temos a ajuda de liços e pente.
Existe uma confusão generalizada no mercado. Muitas pessoas estão fazendo tricô em tear e pensam que estão tecendo.
A definição de tecer é o entrecruzar de fios verticais e paralelos, denominado URDUME, com fios horizontais e transversais denominado TRAMA. Ao cruzamento do urdume e da trama, dá-se o nome de PONTO. Existem vários modelos de tear. Dos mais rústicos, usados pelos índios e os mais modernos como tear de mesa, tear com pedais, tear para faixa, tear de franja entre outros.

Síntese do texto da Artesã Mônica Girard - Teares – Tecelagem Manual

Para ver na íntegra consulte http://www.portaldasjoias.com.br/INDICE_ARTESANATO.htm